quarta-feira, 16 de abril de 2008

Consequências do consumo excessivo do alcool

O consumo excessivo de alcool, leva a uma degradação do etanol, em etanal pelo fígado, facto que consome NAD+ formando NADP. Na segunda reacção, para a formação de acetato, também há consumo dessa forma o ciclo de Krels (depende de NAD+) é diminuindo pela falta de NAD+, aumentando portanto o metabolismo anaeróbico. Esse excesso de ácido úrico no sangue irá precitar em algumas articulações gerando uma doença conhecida como gota.
A quantidade de álcool consumida é geralmente medida através de uma "dose habitual". Esta é uma de “dose habitual” é igual a 43 ml de álcool puro, 142 ml de vinho de mesa (12% álcool) ou 341 ml de cerveja normal (5% de álcool).
O nível de intoxicação por ingerir álcool em excesso, não dependo do tipo de bebida, mas do número de “dose habitual” consumidas.
Não importa quanto álcool foi consumido ou que nível sanguíneo foi atingido, o fígado metaboliza o álcool numa velocidade média de aproximadamente 10 g de ethanol por hora (pouco menos de uma "dose habitual ", que contém 13,6 g).
O consumo excessivo e prolongado do álcool provoca os seguintes efeitos sobre o organismo humano:
-Acção sobre o tubo digestivo e estômago: asmucosas do tubo digestivo e estômago ficam em contacto directo com o álcool. Este contacto, sobretudo se exagerado e frequente, provoca irritação da mucosa gástrica, que pode degenerar em inflamação e ulceração, devido aoálcool provocar aumento de secreção gástrica e pancreática.O álcool ingerido em concentrações elevadas diminueas secreções, ou inibe a transformação dos alimentos.
-Acção sobre o fígado:o fígado fica igualmente em contacto directo com o álcool, visto que é neste órgão que começa a sua transformação. A acção nociva do álcool produz a "cirrose alcoólica" no decurso da qual as células do fígado vão desaparecendo progressivamente para serem substituídas por tecido escleroso.
-Acção sobre o sistema nervoso central: oálcool perturba o funcionamento normal do sistema nervoso central. A sua acção é a de um anestésico. Esta depressão gradual das actividades nervosas, devida ao álcool, atinge os centros nervosos pela ordem inversa da sua evolução, quer dizer, começando pelos centros que comandam a capacidade de ajuizar, a atenção, a autocrítica, o autodomínio, a locumoção, para terminar naqueles de que depende a vida orgânica. Num primeiro estado, o indivíduo, após ter bebido alguns ml de álcool, parece ter comportamento normal, mas observado atentamente, apresenta reflexos cuja rapidez e precisão estão um pouco diminuídos. A alteração dos centros inibidores aparece num segundo estado. O indivíduo experimenta uma sensação de bem-estar, de euforia, de excitação, por vezes com uma quebra variável do controle que normalmente exerce sobre as suas palavras, sobre a sua coordenação muscular e locomotora e sobre as suas emoções. Num terceiro estado acentuam-se estes sintomas, havendo uma imprecisão dos movimentos, descontrole nas frases que diz, no andar, na audição e na visão. Num quarto estado, uma intoxicação mais profunda do sistema nervoso segue-se à embriaguez, após um período em que se agravam os seguintes sintomas: alucinação, excitação motora desordenada, perda da sensibilidade e da consciência. Sobrevem um sono com perturbações da respiração e da circulação, seguida de coma alcoólico que pode ser mortal. As quantidades de álcool que podem provocar estes estados sucessivos variam de indivíduo para indivíduo.

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